Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 39
Filter
1.
Arq. gastroenterol ; 58(1): 10-16, Jan.-Mar. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1248987

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Receptors of living donor liver transplantation (LDLT) have higher rate of postoperative biliary and vascular complications that may reduce posttransplant quality of life (QOL) due to the need of invasive and repetitive treatments. OBJECTIVE: The purpose of our study is to assess the various aspects of QOL of receptors undergoing LDLT after 10 years of transplantation and to identify potential factors that might be associated with impaired QOL. METHODS: Data of all patients with more than 10 years of LDLT were retrospectively evaluated. Patients were interviewed through a quality of life questionnaire (SF-36). RESULTS: From a total of 440 LT performed in 17 years (from September 1991 through December 2008), 78 patients underwent LDLT, of which 27 were alive and 25 answered completely the questionnaire. There were 17 (68%) men and 8 (32%) women, with a mean age of 38.6±18.5 years at the time of transplantation and mean follow up time of 15.1±1.9 years. The average MELD was 16.4±4.9 and the main indication for LT was hepatic cirrhosis caused by hepatitis B virus (32%). When compared to the general po­pulation, LDLT patients had lower mental health score (66.4 vs 74.5, P=0.0093) and higher vitality score (87.8 vs 71.9, P<0.001), functional aspects (94.6 vs 75.5, P=0.002), social aspects (93 vs 83.9, P=0.005), physical aspects (92 vs 77.5, P=0.006), and emotional aspects (97.33 vs 81.7, P<0.001). General health status (73.28 vs 70.2, P=0.074) and pain (78.72 vs 76.7, P=0.672) scores were similar in both groups. CONCLUSION: It is concluded that the various aspects LDLT recipients' QOF are similar to those of the general population more than a decade after the transplant, except for the mental health domain which is lower.


RESUMO CONTEXTO: Receptores de transplante hepático inter-vivo (THIV) apresentam elevada taxa de complicações biliares e vasculares pós-operatórias que podem reduzir a qualidade de vida (QV) devido à necessidade de tratamentos invasivos e repetitivos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar os vários aspectos da qualidade de vida dos pacientes submetidos a THIV após 10 anos de transplante e identificar possíveis fatores que possam estar associados à diminuição da QV. MÉTODOS: Os dados de todos os pacientes com mais de 10 anos de THIV foram avaliados retrospectivamente. Os pacientes foram entrevistados por meio de um questionário de qualidade de vida (SF-36). RESULTADOS: Do total de 440 transplantes hepáticos realizados em 17 anos (setembro de 1991 a dezembro de 2008), 78 pacientes foram submetidos a THIV, dos quais 27 estavam vivos e 25 responderam completamente ao questionário. Destes, 17 (68%) homens e 8 (32%) mulheres, com idade média de 38,6±18,5 anos no momento do transplante e tempo médio de acompanhamento de 15,1±1,9 anos. O MELD médio foi de 16,4±4,9 e a principal indicação para o transplante hepático foi cirrose hepática causada pelo vírus da hepatite B, 32%. Quando comparado com a população geral, os pacientes submetidos a THIV apresentaram menor escore de saúde mental (66,4 vs 74,5; P=0,0093) e escores mais altos de vitalidade (87,8 vs 71,9; P<0,001), aspectos funcionais (94,6 vs 75,5; P=0,002), aspectos sociais (93 vs 83,9; P=0,005), aspectos físicos (92 vs 77,5; P=0,006), e aspectos emocionais (97,33 vs 81,7; P<0,001). Os escores do estado geral de saúde (73,28 vs 70,2; P=0,074) e de dor (78,72 vs 76,7; P=0,672) eram similares nos dois grupos. CONCLUSÃO: Conclui-se que os vários aspectos da QV dos receptores de transplante hepático inter-vivo são semelhantes aos da população geral mais de uma década após o transplante, exceto o domínio da saúde mental que é menor.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Quality of Life , Liver Transplantation , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Living Donors , Liver Cirrhosis , Middle Aged
2.
Arq. gastroenterol ; 52(2): 117-123, Apr-Jun/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-748167

ABSTRACT

Background The polycystic ovary syndrome (PCOS) is one of the most common endocrine disorders in women at childbearing age. Metabolic syndrome is present from 28% to 46% of patients with PCOS. Non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) is considered the hepatic expression of metabolic syndrome. There are few published studies that correlate PCOS and NAFLD. Objective To determine the prevalence of NAFLD and metabolic syndrome in patients with PCOS, and to verify if there is a correlation between NAFLD and metabolic syndrome in this population. Methods Study developed at Gynecology Department of Clinical Hospital of Federal University of Parana (UFPR). The sessions were conducted from April 2008 to January 2009. One hundred and thirty-one patients joined the analysis; 101 were diagnosed with PCOS and 30 formed the control group. We subdivided the PCOS patients into two subgroups: PCOS+NAFLD and PCOS. All the patients were submitted to hepatic sonography. For hepatoestheatosis screening, hepatic ecotexture was compared do spleen’s. For diagnosis of metabolic syndrome, we adopted the National Cholesterol Education Program/Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP III) criteria, as well as the criteria proposed by International Diabetes Federation. Statistical analysis were performed with t of student and U of Mann-Whitney test for means and chi square for proportions. Results At PCOS group, NAFLD was present in 23.8% of the population. At control group, it represented 3.3%, with statistical significance (P=0.01). Metabolic syndrome, by NCEP/ATP III criteria, was diagnosed in 32.7% of the women with PCOS and in 26.6% of the women at control group (no statistical difference, P=0.5). At PCOS+DHGNA subgroup, age, weight, BMI, abdominal circumference and glucose tolerance test results were higher when compared to PCOS group (P<0.01). Metabolic syndrome by NCEP/ATPIII criteria was present in 75% and by International Diabetes Federation criteria ...


Contexto A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um dos distúrbios endócrinos mais comuns nas mulheres na idade fértil. A síndrome metabólica está presente em 28% a 46% das pacientes com SOP. A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é considerada a expressão hepática da síndrome metabólica. Existem poucos estudos publicados da associação SOP e DHGNA. Objetivos Determinar a prevalência de DHGNA e síndrome metabólica em portadoras de SOP, verificar se existe correlação entre a ocorrência de DHGNA e síndrome metabólica nessa população. Métodos Estudo realizado no Ambulatório de Ginecologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. O período de estudo foi de abril 2008 a janeiro de 2009. Participaram da análise 131 pacientes, sendo 101 com SOP e 30 controles. Subdividimos as pacientes com SOP em dois subgrupos: SOP+DHGNA e SOP. Todas foram submetidas a exame ultrassonográfico do fígado. Para rastreamento da esteatose hepática, a ecotextura do parênquima hepático foi comparada com a do baço. Para do diagnóstico da síndrome metabólica foram adotados os critérios propostos pelo National Cholesterol Education Program/Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP III) e do International Diabetes Federation. A análise estatística foi feita com teste t de student e U de Mann-Whitney para medias e qui-quadrado para proporções. Resultados No grupo com SOP, a DHGNA esteve presente em 23,8% da população. No grupo controle, isso ocorreu em 3,3%, com diferença estatística (P=0,01). A síndrome metabólica pelos critérios NCEP/ATP III, esteve presente em 32,7% no grupo SOP e 26,6% no grupo controle (sem diferença estatística P=0,5). No subgrupo SOP+DHGNA, a idade, o peso, IMC, circunferência abdominal e teste de tolerância à glicose foram maiores quando comparados ao grupo SOP (P<0,01). A síndrome metabólica pelo critério NCEP/ATPIII esteve presente em 75% e pelo International Diabetes Federation em 95,8% no grupo SOP+DHGNA com P<0,01. ...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Metabolic Syndrome/complications , Non-alcoholic Fatty Liver Disease/complications , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Metabolic Syndrome/epidemiology , Non-alcoholic Fatty Liver Disease/epidemiology , Non-alcoholic Fatty Liver Disease , Polycystic Ovary Syndrome/epidemiology
3.
Arq. gastroenterol ; 52(2): 124-128, Apr-Jun/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-748170

ABSTRACT

Background Thyroid dysfunction has been reported in most chronic illnesses including severe liver disease. These defects in thyroid hormone metabolism result in the sick euthyroid syndrome, also known as low T3 syndrome. Objectives Our objective was to evaluate the thyroid function in patients with end stage liver disease prior and after deceased donor liver transplantation and to correlate thyroid hormonal changes with the MELD score (Model for End stage Liver Disease). Methods In a prospective study, serum levels of thyrotropin (thyroid stimulating hormone TSH), total thyroxine (tT4), free thyroxine (fT4) and triiodothyronine (T3) from 30 male adult patients with end stage liver disease were measured two to four hours before and 6 months after liver transplantation (LT). MELD was determined on the day of transplant. For this analysis, extra points were not added for patients with hepatocellular carcinoma. Results The patients had normal TSH and fT4 levels before LT and there was no change after the procedure. Total thyroxine and triiodothyronine were within the normal range before LT, except for four patients (13.3%) whose values were lower. Both hormones increased to normal values in all four patients after LT (P=0.02 and P<0.001, respectively). When the patients were divided into two groups (MELD <18 and MELD >18), it was observed that there was no change in the TSH, freeT4, and total T4 levels in both groups after LT. Although there was no significant variation in the level of T3 in MELD <18 group (P=0.055), there was an increase in the MELD >18 group after LT (P=0.003). Conclusion Patients with end stage liver disease subjected to liver transplantation had normal TSH and fT4 levels before and after LT. In a few patients with lower tT4 and T3 levels before LT, the level of these hormones increased to normal after LT. .


Contexto A disfunção tireoidiana tem sido relatada em associação com a maioria das doenças crônicas, incluindo a doença hepática terminal. Estes defeitos no metabolismo dos hormônios tireoidianos resultam na síndrome do doente eutireoideo ou, também conhecida como síndrome do T3 baixo. Objetivos Avaliar a função tireoidiana em pacientes com doença hepática avançada, antes e depois de serem submetidos ao transplante hepático cadavérico (THC) e, correlacionar as alterações hormonais da tireóide com o MELD. Métodos Em um estudo prospectivo, os níveis séricos de tireotropina (hormônio estimulante da tireóide TSH), tiroxina total (T4 total), tiroxina livre (T4 livre) e triiodotironina (T3) de 30 pacientes adultos do sexo masculino com doença hepática terminal foram dosados 2 e 4 horas antes e 6 meses após o THC. O valor do MELD foi determinado no dia do procedimento. Para esta análise, os pontos extras não foram adicionados para os pacientes com carcinoma hepatocelular. Resultados Os pacientes apresentaram níveis de TSH e T4 livre normais antes do THC e não houve nenhuma alteração após o procedimento. As dosagens de T4 total e T3 no início do estudo estavam dentro da faixa normal, exceto por quatro pacientes (13,3%), os quais apresentavam valores abaixo da referência. Ambos os hormônios apresentaram um aumento 6 meses após o THC (P=0,02 e P<0,001, respectivamente). Quando os pacientes foram divididos em dois grupos (MELD <18 e MELD >18) não observamos diferença nos níveis de TSH, T4 total e T4 livre entre os grupos após THC. Apesar de não haver variação nos níveis de T3 no grupo com MELD <18 (P=0,055), houve um aumento no grupo MELD >18 após THC (P=0,003). Conclusão Os pacientes com cirrose hepática submetidos a transplante hepático tinham valores normais de TSH e T4 livre antes e após o THC. Nos poucos pacientes que apresentavam valores baixos de T4 total e T3 antes do THC, houve normalização destes hormônios após o THC. .


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , End Stage Liver Disease/blood , Liver Transplantation , Thyroid Hormones/blood , Biomarkers/blood , End Stage Liver Disease/physiopathology , End Stage Liver Disease/surgery , Prospective Studies , Severity of Illness Index , Thyroid Gland/physiopathology , Thyrotropin/blood , Thyroxine/blood , Triiodothyronine/blood
4.
Arq. gastroenterol ; 48(3): 175-178, July-Sept. 2011. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-599649

ABSTRACT

CONTEXT: Most patients subjected to liver transplantation presents hypersplenism, which is reversed after the operation. However, some patients remain with moderate to intense hypersplenism. OBJECTIVES: To study the effect of liver transplantation on platelet count in patients with hypersplenism. METHOD: Of a total of 233 patients who underwent liver transplantation, 162 were excluded from the present study because of occurrence of steroid-resistant rejection, absence of hypersplenism before the transplantation, absence of follow-up for at least 2 years or incomplete exams data. The electronic study protocols of the remaining 71 patients were reviewed to determine the demographics, etiology of cirrhosis, and results of pathologic examination of the explanted liver. Serial platelet count was obtained from the study protocol on the day before liver transplantation and 1, 2, 4, and 6 months and 1 year after liver transplantation. Statistical analysis was performed using the Student's t-test, chi-square test, and Spearman's correlation test. RESULTS: Posttransplant platelet count at all time intervals was significantly higher than the pretransplant value (P<0.001 for all time intervals). Thrombocytopenia was reversed (platelet count >100,000/mm³) in 58 patients (81.7 percent) 1 month after liver transplantation. Twelve patients (16.9 percent) remained with thrombocytopenia 1 year after liver transplantation. Three patients (4.2 percent) had recurrence of thrombocytopenia within 1 year after liver transplantation. There was no correlation between pretransplant platelet count and the Child-Pugh class or the MELD score. CONCLUSION: Liver transplantation reverses hypersplenism in most patients.


CONTEXTO: A maioria dos pacientes submetidos a transplante hepático apresenta hiperesplenismo, que é revertido após a operação. Entretanto, alguns pacientes permanecem com hiperesplenismo moderado a intenso. OBJETIVO: Avaliar o efeito do transplante hepático na contagem de plaquetas de pacientes com hiperesplenismo. MÉTODOS: De um total de 233 pacientes que foram submetidos a transplante hepático, 162 foram excluídos do presente estudo devido à ocorrência de rejeição resistente a corticóide, ausência de hiperesplenismo antes do transplante, ausência de seguimento pós-transplante por pelos menos 2 anos ou dados de exames incompletos. O protocolo eletrônico de estudo dos demais 71 pacientes foi revisado para determinar os aspectos demográficos, a etiologia da cirrose e o resultado do exame patológico do fígado explantado. Contagem seriada de plaquetas foi obtida do protocolo de estudo no dia antes do transplante e 1, 2, 4 e 6 meses e 1 ano após o transplante. Análise estatística foi realizada empregando o teste t de Student, o teste qui ao quadrado e o teste de correlação de Spearman. RESULTADOS: A contagem de plaquetas pós-transplante em todos os intervalos de tempo foi significantemente maior que os valores pré-transplantes (P<0,001 para rodos os intervalos de tempo). Trombocitopenia foi revertida (contagem de plaquetas >100.000/mm³) em 58 pacientes (81,7 por cento) 1 mês após o transplante. Doze pacientes (16,9 por cento) permaneceram com trombocitopenia 1 ano após o transplante. Três pacientes (4,2 por cento) tiveram recurrência da trombocitopenia dentro de 1 ano após o transplante. Não houve correlação entre a contagem de plaquetas pré-transplante e a classe de Child-Pugh e o escore de MELD. CONCLUSÃO: O transplante hepático reverte o hiperesplenismo na maioria dos pacientes.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Humans , Middle Aged , Young Adult , Hypersplenism/etiology , Liver Transplantation , Liver Cirrhosis/surgery , Thrombocytopenia/etiology , Follow-Up Studies , Hypersplenism/blood , Liver Cirrhosis/complications , Platelet Count , Postoperative Period , Treatment Outcome , Thrombocytopenia/blood
5.
Arq. gastroenterol ; 47(3): 233-237, jul.-set. 2010. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-567301

ABSTRACT

CONTEXT: Presently the MELD score is used as the waiting list criterion for liver transplantation in Brazil. In this method more critical patients are considered priority to transplantation. OBJECTIVE: To compare the results of liver transplantation when the chronologic waiting list was the criterion for organ allocation (pre-MELD era) with MELD score period (MELD era) in one liver transplantation unit in Brazil. METHODS: The charts of the patients subjected to liver transplantation at the Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR, Brazil, were reviewed from January of 2001 to August of 2008. Patients were divided into two groups: pre-MELD era and MELD era. They were compared in relation to demographics of donors and receptors, etiology of cirrhosis, cold and warm ischemia time, presence of hepatocellular carcinoma, MELD score and Child-Pugh score and classification at the time of transplantation, units of red blood cells transfused during the transplantation, intensive care unit stay, total hospital stay and 3 month and 1 year survival. RESULTS: Initially, 205 liver transplantations were analyzed. Ninety four were excluded and 111 were included: 71 on the pre-MELD era and 40 on the MELD era. The two groups were comparable in relation to donors and receptors age and sex, etiology of cirrhosis and cold and warm ischemia time. The receptors of the MELD era had more hepatocellular carcinoma than those of the pre-MELD era (37.5 percent vs 16.9 percent). Patients with hepatocellular carcinoma had less advanced cirrhosis on both eras. The MELD score was the same on both eras. Excluding the cases of hepatocellular carcinoma, MELD era score was higher than pre-MELD score (18.2 vs 15.8). There were an increased number of transplants on Child-Pugh A and C and a decreased number on Child-Pugh B receptors on MELD era. Both eras had the same need of red blood cells transfusion, intensive care unit stay and hospital stay. Also, 3 month and 1 year survival were the same: 76 percent and 74.6 percent on pre-MELD era and 75 percent and 70.9 percent on MELD era. CONCLUSION: In our center, after the introduction of MELD score as the priority criterion for liver transplantation there were an increased number of transplants with hepatocellular carcinoma. Excluding these patients, the receptors were operated upon with more advanced cirrhosis. Nevertheless the patients had the same need for red blood cells transfusion, intensive care unit and hospital stay and 3 months and 1 year survival.


CONTEXTO: Atualmente o MELD é utilizado no Brasil como critério de seleção de receptores na lista de espera para transplante hepático. Esse sistema prioriza para o transplante os pacientes com cirrose hepática mais avançada. OBJETIVO: comparar os resultados do transplante hepático quando o tempo em lista de espera era o critério de alocação de órgãos (era pré-MELD) em relação ao período em que se utiliza o MELD (era MELD). MÉTODOS: Foram revisados os prontuários dos pacientes submetidos a transplante hepático no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná no período de janeiro de 2001 até agosto de 2008. Os pacientes foram divididos em dois grupos: era pré-MELD e era MELD. Foram comparados em relação aos dados demográficos dos doadores e dos receptores, à etiologia da cirrose, ao tempo de isquemia morna e fria, à presença de carcinoma hepatocelular, ao escore do MELD e ao escore e à classificação de Child-Pugh no momento do transplante, às unidades de concentrado de plaquetas transfundidas durante o transplante, ao tempo de permanência na UTI, ao tempo de permanência hospitalar e à sobrevida do paciente em 3 meses e em 1 ano. RESULTADOS: Inicialmente 205 transplantes foram avaliados. Noventa e quatro foram excluídos e 111 foram incluídos: 71 na era pré-MELD e 40 na era MELD. Os dois grupos foram semelhantes em relação à idade e ao sexo dos doadores e receptores, à etiologia da cirrose e ao tempo de isquemia morna e fria. Os receptores da era MELD apresentaram maior número de pacientes com carcinoma hepatocelular em relação à era pré-MELD (37,5 por cento vs 16,9 por cento). Os doentes com carcinoma hepatocelular apresentaram cirrose hepática menos avançada em ambas as eras. O escore do MELD foi igual em ambas as eras. Excluindo aqueles com carcinoma hepatocelular, o escore foi maior na era MELD em relação à era pré-MELD (18,2 vs 15,8). Na era MELD foi observado aumento no número de transplantes realizados em pacientes com cirrose hepática classes A e C de Child-Pugh e redução nos da classe B. As duas eras apresentaram resultados iguais em relação à transfusão de hemácias e tempo de permanência na UTI e permanência hospitalar. A sobrevida em 3 meses e em 1 ano também foi igual: 76 por cento e 74,6 por cento na era pré-MELD e 75 por cento e 70,9 por cento na era MELD. CONCLUSÃO: No centro deste estudo, após a introdução do MELD como critério de seleção de receptores para transplante hepático houve incremento no número de procedimentos em doentes com carcinoma hepatocelular. Excluindo-se esses pacientes, os receptores foram operados em estágios mais avançados da cirrose. Apesar disso, apresentaram a mesma necessidade de transfusão de hemácias, permanência na UTI e permanência hospitalar, e sobrevida em 3 meses e sobrevida em 1 ano.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Carcinoma, Hepatocellular/surgery , End Stage Liver Disease/surgery , Liver Transplantation , Liver Cirrhosis/surgery , Liver Neoplasms/surgery , Patient Selection , Severity of Illness Index , End Stage Liver Disease/mortality , Liver Cirrhosis/etiology , Survival Analysis , Waiting Lists
6.
Rev. Col. Bras. Cir ; 36(6): 487-492, nov.-dez. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-539546

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar os resultados da terapia local pré-operatória em pacientes portadores de carcinoma hepatocelular submetidos a transplante hepático. MÉTODOS: . Foram analisados os prontuários dos pacientes adultos submetidos a transplante hepático cadavérico e intervivos no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná no período entre janeiro de 2002 e agosto de 2007. Foram incluídos no estudo os portadores de cirrose hepática e carcinoma hepatocelular diagnosticado pelos critérios da EASL (European Association for the Study of the Liver). Foram analisados o número e o diâmetro dos nódulos neoplásicos antes e após a terapia local e na análise do explante, o número de sessões de terapia local e sua duração. Após o estabelecimento do diagnóstico de carcinoma hepatocelular os pacientes foram submetidos à terapia local com alcoolização. RESULTADOS: Foram analisados 22 pacientes portadores de 31 nódulos neoplásicos com diâmetro médio de 28,8±12 mm. Após as sessões de terapia local foram detectados 29 nódulos neoplásicos com diâmetro médio de 24,6±12 mm, sem diferença em relação ao observado antes do tratamento e todos dentro dos critérios de Milão. Foram realizados 17 transplantes cadavéricos e cinco transplantes intervivos. A análise do explante demonstrou seis casos fora dos critérios de Milão. Dezesseis casos estavam dentro dos critérios de Milão com 14 nódulos neoplásicos com diâmetro médio de 30±14 mm, sem diferença em relação ao observado no diagnóstico e após a terapia local. CONCLUSÃO: A terapia local para o carcinoma hepatocelular com alcoolização e quimioembolização permitiu o controle parcial da evolução da doença considerando-se os critérios de Milão em pacientes em lista de espera para transplante hepático. Ocorreram diferenças significativas em relação aos critérios de Milão entre os exames de imagem pré-operatórios e a análise do explante.


OBJECTIVE: To analyze the results of pre-operative local therapy for hepatocellular carcinoma in patients who were subjected to liver transplantation. METHODS: Cadaveric and living-related liver transplants done in cirrotic patients with hepatocellular carcinoma within the Milan criteria were included. The nodules were analyzed according to its number and diameter before and after the institution of the local therapy and on the explant evaluation. RESULTS: 22 patients with 31 nodules that measured 28.8±12 mm in diameter were included. They were subjected to 21 sessions of percutaneous ethanol injection and 29 sessions of transarterial chemoembolization. After the local therapy, 29 nodules that measured 24.6±12 mm in diameter were detected. All of them were within the Milan criteria and there was no difference compared to the diameter before the treatment. The patients were subjected to 17 cadaveric and 5 living-related liver transplantations. In six cases the tumors exceeded the Milan criteria on the explant evaluation: 4 due to its number and 2 due to its diameter. Sixteen cases were within the criteria and there were 14 neoplastic nodules with 30±14 mm in diameter. In these cases no difference was observed compared to the diameter before and after the local therapy. CONCLUSION: Local therapy for hepatocellular carcinoma with percutaneous ethanol injection and transarterial chemoembolization partially controlled tumor evolution considering the Milan criteria in patients waiting for liver transplantation. Significant differences were observed in terms of the Milan criteria on pre-operative examination compared to the explant evaluation.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Carcinoma, Hepatocellular/therapy , Chemoembolization, Therapeutic/methods , Liver Transplantation , Liver Cirrhosis/therapy , Liver Neoplasms/therapy , Carcinoma, Hepatocellular/pathology , Ethanol/therapeutic use , Liver Cirrhosis/etiology , Liver Cirrhosis/pathology , Liver Neoplasms/pathology , Liver Transplantation , Preoperative Care , Tumor Burden
7.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 22(3): 181-182, jul.-set. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-551668

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Com o advento de terapia antiretroviral altamente ativa e melhoramentos para prevenir as complicações relacionadas ao HIV , o transplante hepático tem sido feito em condições selecionadas. RELATO DO CASO: Paciente infectado pelo HIV foi acometido por hepatite B, cirrose e carcinoma hepatocelular ao qual foi indicado e realizado transplante hepático. Ele estava em terapia retroviral e para hepatite B e nunca apresentou infecções oportunísticas. CONCLUSÃO: O transplante hepático pode ser realizado com sucesso em casos selecionados de paciente HIV soropositivos e que possuam doença hepática avançada.


BACKGROUND: With the advent of highly active antiretroviral therapy and improved ability to prevent HIV-related complications, transplantation of HIV-infected patients has been done in selected cases. CASE REPORT: To report a case of an HIV infected patient submitted to liver transplantation due to liver cirrhosis and hepatocellular carcinoma secondary to hepatitis B infection. He was on antiretroviral and hepatitis B therapy and never presented opportunistic infections. CONCLUSION: Liver transplantation can be indicated in special cases of HIV positive patients with advanced hepatic disease.

8.
Rev. bras. med. esporte ; 15(3): 224-227, maio-jun. 2009. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-517541

ABSTRACT

Intermação induzida por exercício é uma condição potencialmente fatal causada pela elevação extrema da temperatura corporal central. Envolvimento hepático leve a moderado afeta todos os pacientes e manifesta-se pela elevação das enzimas hepáticas. A ocorrência de falência hepática no curso da intermação por exercício é rara e tem prognóstico reservado. Relata-se um caso de insuficiência hepática fulminante em um homem de 36 anos após correr 8km em corrida de rua (corrida rústica) na cidade de Manaus (AM). O paciente desenvolveu insuficiência renal aguda, rabdomiólise e achados compatíveis com insuficiência hepática fulminante (elevação importante das aminotransferases, coagulopatia, letargia e episódios de confusão). As funções hepáticas e renais apresentaram melhora gradual e espontânea sem necessidade de diálise. Três meses após o paciente encontrava-se bem, com enzimas hepáticas normais e com retorno gradual à prática de esportes. Embora rara, a falência hepática aguda deve ser incluída nas complicações da intermação induzida por exercício, a qual pode ter resolução espontânea com medidas conservadoras.


Exercise-induced exertional heatstroke (EHS) is a potentially fatal disorder caused by extreme elevation of the core body temperature. Mild to moderate liver involvement affects nearly all patients and it is manifested by increase of the serum liver enzymes. Liver failure occurring as a component of exertional heatstroke is rare and carries a poor prognosis. A case of acute liver failure in a healthy 36 year-old man after participation in an 8-km race in Manaus, located near the Amazon Tropical Forest in Brazil, is reported here. The patient presented renal failure, severe rhabdomyolysis and findings of fulminant hepatic failure (very high aminotransferases levels, elevated international normalized ratio (INR), lethargy and episodes of confusion). Hepatic and renal functions improved spontaneously with conservative measures and he was discharged within eight days. Three months later he was completely asymptomatic and gradually running again. Although rare, acute liver failure should be included in the complications associated with exertional heatstroke. Conservative management may be effective in some patients with this kind of acute liver failure.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Liver Failure, Acute/etiology , Heat Stroke/complications , Physical Exertion , Running
9.
Arq. gastroenterol ; 46(2): 154-158, abr.-jun. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-517722

ABSTRACT

CONTEXTO: O transplante hepático bem sucedido não apenas cura a doença hepática de base, mas rapidamente restaura a libido e a fertilidade nas receptoras. Apesar do número crescente de gestações bem sucedidas em mulheres transplantadas, tais gestações são consideradas de alto risco, pois associam-se a maior morbidade materno-fetal. AQUISIÇÃO DE EVIDÊNCIA: Revisão de literatura indexada no MEDLINE (1978-2007) foi realizada empregando-se os termos "transplante hepático", "gravidez", imunossupressores", "função sexual". Artigos de revisão, estudos clínicos retrospectivos, estudos clínicos de seguimento de séries de pacientes e artigos originais, contendo observações de ciência básica relevante, foram incluídos. RESULTADOS: Embora não haja padronização dos cuidados na gravidez em receptoras de transplante hepático, existem algumas "regras de ouro" para aumentar a possibilidade de evolução materno-fetal favorável. A maioria dos centros recomenda adiar a gravidez pelo menos por 1 ano após o transplante hepático, quando habitualmente a paciente se encontra com imunossupressão estabilizada e função hepática adequada, sem evidência de disfunção renal ou hipertensão arterial não controlada. Devido à frequência aumentada de prematuridade, baixo peso ao nascer, hipertensão arterial e pré-eclâmpsia, a gestação após transplante hepático é considerada de alto risco e deve ser rigorosamente monitorada por equipe multidisciplinar, incluindo obstetra com experiência em gestações de alto risco. Controle frequente dos níveis séricos dos imunossupressores é prudente para evitar rejeição do enxerto e drogas com potencial teratogênico devem ser interrompidas. Aleitamento materno não é incentivado devido à excreção das drogas imunossupressoras no leite materno. CONCLUSÕES: Gestação bem sucedida é a regra após o transplante hepático desde que sejam observados certos cuidados. Controle médico rigoroso por equipe multidisciplinar experiente aumenta as chances de...


CONTEXT: Successful liver transplantation not only treats the underlying liver disease but also restores libido and fertility in female recipients. Although reports of successful pregnancy after liver transplantation continue to increase, these pregnancies are considered of high-risk because they are associated with increase maternofetal morbidity. EVIDENCE ACQUISITION: A MEDLINE search (1978-2007) was conducted using the terms "liver transplantation", "pregnancy", "immunosupressive agents", "sexual function". Reviews, retrospective series, long-term clinical follow-up of case series and original articles containing basic scientific observations were included. RESULTS: Although no formal guidelines have been established there are some "golden rules" to improve the probability of favorable maternal and fetal outcome. Most transplant centers recommend to delay pregnancy for at least 1-year after transplantation. The recipient should be on a stable immunosuppression regimen, with good graft function and no evidence of renal dysfunction or uncontrolled arterial hypertension. Considering the increased incidence of prematurity, low birth weight, hypertension and preeclampsia reported during pregnancy post-LT, these high-risk patients should be managed by a multidisciplinary team, including an obstetrician specialized in high-risk pregnancies. Carefully monitoring of immunosuppressive drugs serum level is prudent to avoid graft rejection episodes and drugs with teratogenic potential should be discontinued. Breastfeeding is usually not recommended. CONCLUSIONS: Successful pregnancies are the rule after liver transplantation. A carefully monitoring by an experience multidisciplinary team increases the chances of favorable maternofetal outcome.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Immunosuppression Therapy , Liver Transplantation/physiology , Pregnancy Complications/prevention & control , Pregnancy, High-Risk/physiology , Contraception , Immunosuppression Therapy/adverse effects , Pregnancy Outcome , Pregnancy Complications/chemically induced , Pregnancy, High-Risk/drug effects , Time Factors
10.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 22(2): 120-123, abr.-jun. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-555579

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O objetivo do presente estudo é apresentar revisão da prevalência e dos principais mecanismos fisiopatológicos que levam a formação da litíase biliar em pacientes submetidos a transplante de órgãos. MÉTODOS: Revisão da literatura abrangendo 29 publicações obtidas das bases Medline/Pubmed, Scielo e Lilacs com cruzamento dos unitermos "transplante, transplante renal, transplante hepático, cálculo biliar, colecistite.". Vários estudos que utilizaram a ultrassonografia demonstraram aumento na prevalência da litíase biliar em pacientes submetidos a transplante de órgãos. A taxa de formação de cálculos novos após o transplante variou de 10 a 55% e a total (cálculos formados antes e após o transplante) de 17 a 68%. Tanto o ganho como a perda de peso rápida, que podem ocorrer após o transplante, predispõem à formação de cálculos biliares. O uso do imunossupressor ciclosporina é considerado como o principal fator que aumenta a incidência de litíase biliar após o transplante. CONCLUSÃO: A prevalência de litíase biliar é maior nos pacientes submetidos a transplante de órgãos do que na população geral. As principais alterações que ocorrem no paciente transplantado que predispõem a formação dos cálculos são as alterações do peso corporal, uso de imunossupressores, diabete melito e hiperlipidemia.


INTRODUCTION: The objective of the present study is to review the prevalence and the main physiopathologic mechanisms that result in gallstone formation in transplant patients. METHODS: Literature review with 29 papers included in Medline/Pubmed, Scielo and Lilacs database, crossing key-words "transplantation; kidney transplantation; liver transplantation; gallstone; cholecystitis". Several ultrasonographic studies have demonstrated an increase in gallstone prevalence in transplant patients. The formation rate of new stones after transplantation varied from 10 to 55% and the rate of total stones (stone formed before and after transplantation) varied from 17 to 68%. Both weight gain and rapid weight loss that may occur after transplantation predispose to gallstone formation. Cyclosporine is considered the most important factor in the development of gallstone after transplantation. CONCLUSION: The prevalence of gallstones is higher in transplant patients. The main risk factors are change in body weight, use of immunosuppressors, diabetes mellitus, and hiperlipidemia.


Subject(s)
Cholecystitis , Gallstones/epidemiology , Gallstones/physiopathology , Immunosuppressive Agents , Review Literature as Topic , Organ Transplantation
11.
Arq. gastroenterol ; 46(1): 38-42, jan.-mar. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-513853

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar a recurrência da hepatite C em pacientes submetidos a transplante hepático de doador vivo comparados com os submetidos a transplante hepático de doador falecido. MÉTODOS: Do total de 333 transplantes hepáticos, 279 (83,8 por cento) eram de doador falecido e 54 (16,2 por cento) de doador vivo. Hepatopatia crônica pelo vírus da hepatite C foi a indicação mais comum tanto de transplante hepático de doador falecido (82 pacientes) como de doador vivo (19 pacientes). O protocolo de estudo eletrônico de todos pacientes com hepatopatia crônica pelo vírus da hepatite C foi avaliado. Os dados coletados foram analisados estatisticamente conforme a idade, sexo, resultado dos exames laboratoriais, recidiva do vírus da hepatite C e rejeição aguda. RESULTADOS: O total de 55 transplantes hepáticos de doador falecido e 10 de doador vivo realizados em pacientes com cirrose hepática pelo vírus da hepatite C, foi incluído no estudo. As características clínicas e laboratoriais pré-transplante dos dois grupos foram similares, exceto o tempo de atividade de protrombina que foi maior no grupo de transplante hepático de doador falecido do que no de doador vivo (P = 0,04). A recidiva da hepatite C foi similar nos grupos de transplante hepático de doador falecido (n = 37; 69,3 por cento) e de doador vivo (n = 7; 70 por cento) (P = 0,8). A incidência de rejeição aguda foi igual no grupo de transplante hepático de doador falecido (n = 27; 49 por cento) e no grupo de doador vivo (n = 2; 20 por cento) (P = 0,08). A recurrência do vírus da hepatite C nos pacientes do grupo de transplante hepático de doador falecido que receberam pulsoterapia (9 de 11 pacientes) foi similar aos demais pacientes (28 de 44 pacientes) (P = 0,25). A recurrência também foi similar nos pacientes do grupo de transplante hepático de doador vivo que receberam pulsoterapia (1 de 1 paciente) em relação aos que não receberam (6 de 9 pacientes) (P = 0,7). CONCLUSÕES: A recurrência...


OBJECTIVE: To determine the recurrence of hepatitis C in patients subjected to living donor liver transplantation compared to those subjected to cadaveric liver transplantation. METHODS: Of a total of 333 liver transplantations, 279 (83.8 percent) were cadaveric liver transplantation and 54 (16.2 percent) living donor liver transplantation. Hepatic cirrhosis due to hepatitis C virus was the most common indication of both cadaveric liver transplantation (82 patients) and living donor liver transplantation (19 patients). The electronic study protocols of all patients with hepatic cirrhosis due to hepatitis C virus were reviewed. All data, including patients' age and sex, laboratory tests, hepatitis C virus recurrence and acute rejection were evaluated statistically. RESULTS: A total of 55 cadaveric liver transplantation and 10 living donor liver transplantation performed in patients with liver cirrhosis due to hepatitis C virus was included in the study. Clinical and laboratory characteristics of the two groups before the transplantation were similar, except for the prothrombin time that was higher for the cadaveric liver transplantation than the living donor liver transplantation (P = 0.04). Hepatitis C virus recurrence was similar in the cadaveric liver transplantation (n = 37; 69.3 percent) and living donor liver transplantation (n = 7; 70 percent) groups (P = 0.8). The incidence of acute rejection was similar in cadaveric liver transplantation (n = 27; 49 percent) and living donor liver transplantation (n = 2; 20 percent) groups (P = 0.08). Hepatitis C virus recurrence in patients of the cadaveric liver transplantation group who received bolus doses of corticosteroids (9 of 11 patients) was similar to the remained patients (28 of 44 patients) (P = 0.25). Recurrence was also similar in patients of the living donor liver transplantation group who received bolus doses of corticosteroids (one of one patient) in relation to those who did...


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Hepatitis C, Chronic/epidemiology , Liver Cirrhosis/surgery , Liver Transplantation/statistics & numerical data , Living Donors/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Cadaver , Glucocorticoids/therapeutic use , Graft Rejection/drug therapy , Graft Rejection/epidemiology , Hepatitis C, Chronic/etiology , Liver Cirrhosis/virology , Methylprednisolone/therapeutic use , Recurrence
12.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 53(5): 421-425, set.-out. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-465256

ABSTRACT

OBJETIVOS: Determinar a opinião e o conhecimento, de uma amostra da população da cidade de Curitiba, sobre doação e transplante de órgãos. MÉTODOS: A opinião e o conhecimento sobre doação e transplante de órgãos de mil pessoas, com idade superior a 18 anos, foram determinados através de um questionário de 20 perguntas. Os entrevistados avaliados tinham uma distribuição similar em idade, sexo e padrão socioeconômico, e escolaridade à população brasileira, determinada pelo IBGE. RESULTADOS: A maioria dos entrevistados (87,8 por cento) era favorável à doação de órgãos. Não houve diferença na percentagem da população favorável à doação de órgãos com a relação a sexo, estado civil, religião e rendimentos. Os principais motivos para serem favoráveis à doação de órgãos foram para salvar vida, ajudar o próximo e doar vida. Os principais motivos para não serem favoráveis à doação foram falta de confiança na medicina ou no sistema de captação e distribuição de órgãos, por haver comércio de órgãos e temor de mutilação do corpo. A maioria dos entrevistados respondeu que os ricos tinham mais chances de serem transplantados do que os pobres, que existe venda de órgãos no Brasil e que existe possibilidade de erro no diagnóstico de morte encefálica estabelecido pelo médico. CONCLUSÃO: A maioria da população deste estudo é favorável à doação de órgãos e tem um bom conhecimento sobre doação e transplante de órgãos. A maioria demonstrou não confiar no sistema de distribuição de órgãos e no diagnóstico de morte encefálica.


OBJECTIVE: To determine the opinion and knowledge of the population of Curitiba about organ donation and transplantation. METHODS: The opinion and knowledge about organ donation and transplantation of 1,000 subjects over 18 years of age were determined. The subjects responded to a questionnaire of 20 queries. Respondents had age, gender, social-economic, and education distributions similar to those of the Brazilian population, as defined by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). RESULTS: Eighty-seven percent of respondents were in favor of organ donation. There was no difference in the percentage of respondents in favor of donation in relation to gender, marital status, religion, and income. The main reasons in favor of donation were to save life, to help other persons and to donate life. The main reasons against donation were distrust towards medicine or the Brazilian transplantation organization, the existence of organ sale, and fear of body mutilation. Most respondents believed that wealthy people have a better chance to receive an organ than poor people, that sales of organs exists in Brazil, and that misdiagnosis of brain death may occur. CONCLUSION: Most respondents are in favor of organ donation and have a good knowledge of organ donation and transplantation. The majority distrusts Brazilian organization of organ distribution and brain death diagnosis.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Organ Transplantation , Public Opinion , Tissue and Organ Procurement , Age Distribution , Brazil , Brain Death/diagnosis , Chi-Square Distribution , Religion , Sex Distribution , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
13.
Arq. gastroenterol ; 44(3): 189-194, jul.-set. 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-467953

ABSTRACT

RACIONAL: Atualmente, o transplante hepático é a principal opção terapêutica para doentes com cirrose hepática associada a carcinoma hepatocelular. OBJETIVOS: Analisar a sobrevida em 3 meses e 1 ano de pacientes com e sem carcinoma hepatocelular submetidos a transplante hepático cadavérico. MÉTODOS: Foram revisados os prontuários dos pacientes submetidos a transplante hepático cadavérico no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná no período entre 5 de janeiro de 2001 e 17 de fevereiro de 2006. Os pacientes foram divididos em 2 grupos - acometidos e não-acometidos de carcinoma hepatocelular - e analisados em relação à sobrevida em 3 meses e em 1 ano. Também foram comparados em relação ao sexo e à idade do doador e do receptor, a causa da cirrose, a classificação de Child-Pugh e o escore do MELD no momento do transplante, o tempo de isquemia morna e isquemia fria, o número de unidades de concentrado de hemácias transfundidas durante o transplante, o tempo de permanência na UTI e o tempo de internação. RESULTADOS: Foram analisados 146 casos de transplante hepático: 75 foram excluídos devido a dados incompletos no prontuário e 71 foram incluídos no estudo. A sobrevida geral em 3 meses e 1 ano foi de 77,4 por cento e 74,6 por cento, respectivamente. Os acometidos por carcinoma hepatocelular (n = 12) apresentaram sobrevida em 3 meses e 1 ano de 100 por cento, significantemente maior que os não-acometidos (n = 59; 72,8 por cento e 69,49 por cento, respectivamente). O índice médio do MELD, da classificação de Child-Pugh e o número médio de concentrado de hemácias transfundidas foram significantemente maiores nos pacientes não-acometidos. Também foi observada maior percentagem de pacientes classificados como Child-Pugh B e C e de pacientes com diagnóstico de cirrose por outras causas nos pacientes não acometidos pela neoplasia. Nos doentes com carcinoma hepatocelular foi observada maior percentagem de indivíduos classificados como...


BACKGROUND: Liver transplantation is the main treatment option for hepatocellular carcinoma in patients with cirrhosis. AIM: Three months and 3 years survival were analysed in patients with cirrhosis and hepatocellular carcinoma and in patients with only cirrhosis. METHODS: Charts of patients subjected to cadaveric liver transplantation at the Clinical Hospital of the Federal University of Paraná, Curitiba, PR, Brazil, between January 5th of 2001 and February 17th of 2006 were reviewed. Patients were divided into two groups for 3 months and 1 year survival analysis: cirrhosis and hepatocellular carcinoma and cirrhosis only. The two groups were also compared in relation to donor and recipient sex and age, etiology of cirrhosis, Child-Pugh and MELD scores at the time of the transplantation, warm isquemia time, cold isquemia time, units of red blood cells transfused during the transplantation, intensive care unit stay and total hospital stay. RESULTS: One hundred and forty six liver transplantation patients were analysed: 75 were excluded because of incomplete data and 71 were included. General 3 months and 1 year survivals were 77,4 percent and 74,6 percent respectively. Patients with hepatocellular carcinoma (n = 12) presented 3 months and 1 year survivals of 100 percent. These rates were significantly higher than those of patients without hepatocellular carcinoma (n = 59; 72,8 percent and 69,4 percent). Mean MELD score, mean Child-Pugh score and mean number of red blood cells transfused were significantly higher in patients without hepatocellular carcinoma. In this group it was also observed more Child-Pugh B and C patients and the diagnosis of cirrhosis because other causes. The rate of Child-Pugh A and hepatitis C was higher in patients with hepatocellular carcinoma. The two groups were identical in all other parameters analysed. CONCLUSION: Patients with cirrhosis and hepatocellular carcinoma presented better 3 months and 1 year survivals...


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Carcinoma, Hepatocellular/surgery , Liver Cirrhosis/surgery , Liver Neoplasms/surgery , Liver Transplantation/statistics & numerical data , Waiting Lists , Brazil , Carcinoma, Hepatocellular/complications , Carcinoma, Hepatocellular/mortality , Liver Cirrhosis/complications , Liver Cirrhosis/mortality , Liver Neoplasms/complications , Liver Neoplasms/mortality , Liver Transplantation/mortality , Patient Selection , Preoperative Care/methods , Retrospective Studies , Severity of Illness Index , Survival Analysis
14.
Arq. gastroenterol ; 44(1): 49-53, jan.-mar. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-455961

ABSTRACT

RACIONAL: A doença hepática não-alcoólica apresenta alta prevalência entre pacientes com obesidade mórbida, podendo evoluir de esteatose hepática até esteatohepatite e cirrose. OBJETIVO: Determinar o efeito da derivação gástrica na incidência de doença hepática não-alcoólica e co-morbidades relacionadas em pacientes com obesidade mórbida. MÉTODOS: Os pacientes foram prospectivamente avaliados no pré-operatório e, no mínimo, após 6 meses de pós-operatório. Foram analisados: dados antropométricos, co-morbidades, medicamentos em uso, colesterol, triglicerídeos, provas hepáticas e incidência de doença hepática não-alcoólica. Todos os pacientes com alteração de provas hepáticas foram submetidos a biopsia hepática no peroperatório. RESULTADO: Vinte e oito pacientes com doença hepática não-alcoólica foram incluídos no estudo com índice de massa corpórea médio de 42 ± 4 kg/m². Vinte e cinco pacientes apresentaram 59 co-morbidades, sendo as mais freqüentes: elevação de triglicerídeos (n = 23), elevação de colesterol total (n = 13) e hipertensão arterial (n = 11). Foram submetidos a biopsia 22 pacientes: 10 apresentaram esteatose macrogoticular moderada, 5 esteatose macrogoticular discreta e 7 esteatohepatite. Os doentes foram analisados em média após 230 dias de pós-operatório. Apresentaram perda de 64 por cento do excesso de peso, redução do índice de massa corpórea médio para 29,6 ± 3 kg/m² e 21 co-morbidades em 13 pacientes. Houve diminuição estatisticamente significante do número dos acometidos de elevação de triglicerídeos, elevação de colesterol total, hipertensão arterial e na incidência de doença hepática não-alcoólica. CONCLUSÃO: A perda de peso proporcionada pela derivação gastrojejunal em Y-de-Roux pela técnica de Fobi-Capella em pacientes com doença hepática não-alcoólica está associada à diminuição de sua incidência e de outras co-morbidades.


BACKGROUND: Nonalcoholic fatty liver disease is highly prevalent among morbidly obese patients and can progress from steatosis to steatohepatitis and chronic liver disease. AIM: To determine the effect of gastric bypass operation in the incidence of fatty liver disease and associated co-morbidities in morbidly obese patients. METHODS: Patients were prospectively evaluated in the pre-operative period and after at least 6 months after operation. We analysed: antropometric data, co-morbidities, use of medications, cholesterol and triglycerides levels, liver tests and incidence of nonalcoholic fatty liver disease. All patients with abnormal liver tests were subjected to per-operative liver biopsy. RESULTS: Twenty eight patients with nonalcoholic fatty liver disease with a mean body mass index of 42 ± 4 kg/m² were evaluated. Twenty five patients had 59 co-morbidities and the most frequent were: elevated triglycerides (n = 23), elevated cholesterol (n = 13) and elevated blood pressure (n = 11). Biopsy was done in 22 patients: 10 presented moderate steatosis, 5 mild steatosis and 7 steatohepatitis. After follow-up of 230 days in average they presented weight excess loss of 64 percent, body mass index reduction to 29,6 ± 3 kg/m² and 21 co-morbidities in 13 patients. There was a significant decrease in the number of patients with elevated triglycerides, elevated cholesterol, elevated blood pressure and in the incidence of nonalcoholic fatty liver disease. CONCLUSION: The weight loss secondary to the gastric bypass is associated with decrease in the incidence of nonalcoholic fatty liver disease and other co-morbidities.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Fatty Liver/surgery , Gastric Bypass/methods , Obesity, Morbid/complications , Body Mass Index , Follow-Up Studies , Fatty Liver/diagnosis , Fatty Liver/etiology , Prospective Studies , Treatment Outcome
15.
Arq. gastroenterol ; 43(4): 259-264, out.-dez. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-445626

ABSTRACT

RACIONAL: O hepatocarcinoma é o tumor hepático maligno mais freqüente em humanos e sua forte associação com a cirrose torna a abordagem terapêutica ainda um desafio. O transplante hepático é o tratamento de escolha para os pacientes cirróticos com hepatocarcinoma irressecável em estágio precoce OBJETIVO: Avaliar a evolução pós-transplante de 15 pacientes cirróticos com diagnóstico pré-operatório de hepatocarcinoma precoce irressecável que preenchiam os Critérios de Milão e foram submetidos a transplante hepático entre setembro de 1991 e dezembro de 2003 no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente os dados clínicos dos 15 receptores de transplante hepático tendo como parâmetros principais a sobrevida do paciente e a ocorrência de recidiva tumoral após o transplante RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi 49,2 ± 14,3 anos, sendo a hepatite crônica C a causa implicada em 60 por cento dos casos. Em 80 por cento dos pacientes realizou-se terapia adjuvante pré-transplante (quimioembolização ou alcoolização). Na análise dos explantes hepáticos constatou-se que 5 dos 12 pacientes (38,5 por cento) submetidos a terapia adjuvante apresentavam necrose completa do tumor, enquanto os demais apresentavam alguma extensão de tecido tumoral viável. Em apenas 4 dos 15 explantes (26,6 por cento) constatou-se invasão microvascular. A mediana do seguimento pós-transplante foi de 33 meses (8_71 meses), tendo ocorrido apenas um óbito precoce, não relacionado à recidiva tumoral (sepse biliar). A sobrevida pós-transplante livre de recurrência em 1 e 3 anos no grupo foi de 93 por cento CONCLUSÕES: O transplante hepático é uma excelente alternativa de tratamento em pacientes cirróticos com hepatocarcinoma irressecável em fase precoce, alcançando elevados índices de sobrevida livre de recurrência tumoral.


BACKGROUD: Hepatocellular carcinoma is the most frequent malignant hepatic tumor in humans, and its association with cirrhosis makes the therapeutic approach still a challenge. Liver transplantation is the treatment of choice for cirrhotic patients with unresectable early hepatocellular carcinoma AIM: To evaluate the post-transplant outcome of a cohort of 15 cirrhotic patients with preoperative diagnosis of unresectable early hepatocellular carcinoma according the Milan criteria who underwent liver transplantation between September 1991 and December 2003 METHODS: We retrospectively reviewed the clinical data from 15 liver transplant recipients and the explanted livers were assessed for the efficacy of preoperative therapy. Patient survival and tumor recurrence were evaluated as primary outcome measures RESULTS: The mean age of the patients was 49.2 ± 14.3 years and hepatitis C was the etiology of the underlying liver disease in 60 percent. Preoperative therapy, either chemoembolization or percutaneous ethanol injection, was performed in 12 (86 percent) patients. Complete necrosis of all tumoral lesions were observed in 5 of 12 patients (44,66 percent); all others had variable amounts of viable tumor in the explanted liver. Only 4 of the 15 (26.6 percent) explanted livers had microscopic vascular invasion. The median post-transplant follow-up was 33 months (range: 8-71months) and no tumor recurrence was detected during this period. The only death was an early event not related to the tumor. The recurrence-free survival rates at 1 and 3 years were 93 percent CONCLUSION: Liver transplantation has emerged as a good alternative for cirrhotic patients with early hepatocellular carcinoma not amenable to curative resection, offering excellent recurrence-free survival rates.


Subject(s)
Humans , Middle Aged , Carcinoma, Hepatocellular/surgery , Liver Transplantation , Liver Cirrhosis/surgery , Liver Neoplasms/surgery , Carcinoma, Hepatocellular/pathology , Disease Progression , Early Diagnosis , Liver Cirrhosis/pathology , Liver Neoplasms/pathology , Liver Transplantation/pathology , Preoperative Care , Retrospective Studies , Statistics, Nonparametric , Survival Analysis , Treatment Outcome
16.
Arq. gastroenterol ; 43(2): 77-80, abr. -jun. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-435247

ABSTRACT

RACIONAL: Estudos recentes têm sugerido possível associação entre infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) e diabetes melito tipo 2, relatando prevalência elevada de infecção pelo vírus C nessa população. OBJETIVO: Verificar a prevalência de infecção pelo VHC em adultos portadores de diabetes melito em nosso meio. MÉTODOS: Foram avaliados consecutivamente 145 adultos com diabetes melito tipo 2 e 104 com diabetes melito tipo 1, em acompanhamento no ambulatório de diabetes de um hospital universitário, quanto à presença de anticorpos contra VHC (anti-VHC) por método ELISA de quarta geração, utilizando como grupo controle 16 720 doadores de sangue da cidade de Curitiba, PR, no período em que foi realizada a pesquisa. Os pacientes diabéticos foram também avaliados quanto a dados demográficos, clínicos, bioquímicos (níveis séricos de aminotransferases) e exposição prévia a fatores de risco para infecção pelo VHC. RESULTADOS: Maior prevalência de positividade do anti-VHC foi observada em pacientes com diabetes melito tipo 2, em comparação aos doadores de sangue. A prevalência de anti-VHC naqueles com diabete melito tipo 2 foi superior à encontrada no tipo 1, embora não tenha alcançado significância estatística. Nos dois grupos de diabéticos houve predomínio do sexo feminino, sendo que os do tipo 2 apresentavam idade média superior aos do tipo 1. A distribuição de cor, tempo de diagnóstico do diabetes e a freqüência de exposição a fatores de risco foram semelhantes nos dois grupos. A mediana da taxa de alanina aminotransferase dos pacientes com diabetes tipo 2 foi superior à observada nos do tipo 1. CONCLUSÕES: Encontrou-se maior prevalência de infecção pelo VHC em diabéticos tipo 2 se comparado à população saudável de Curitiba, corroborando publicações prévias em outras populações.


BACKGROUND: Recently, a possible epidemiological association between hepatitis C virus infection and diabetes mellitus has been suggested and a higher prevalence of HCV antibodies has been found among type 2 diabetic when compared with normal controls. AIM: To evaluate the prevalence of hepatitis C infection in diabetic patients in Curitiba, PR, Brazil. PATIENTS AND METHODS: A total of 145 type 2 and 104 type 1 diabetic patients attending the outpatient diabetic unit of an university hospital were consecutively tested for anti-HCV, using a fourth-generation enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). The control group was constituted by 16,720 volunteer blood donors attending the blood bank of the same hospital during the period of the study. Diabetic patients were also evaluated for clinical, biochemical (aminotransferase levels) and demographic variables and previous exposure to risk factors for hepatitis C infection. RESULTS: A higher prevalence of hepatitis C infection was observed in type 2 diabetic patients in comparison with blood donors. Although anti-HCV prevalence in type 2 diabetic patients was higher than found in type 1, it did not reach statistical significance. Both diabetic groups were predominantly female, and as expected, type 2 diabetic were older than type 1. Race distribution, duration of the disease, and previous exposure to hepatitis C risk factors were similar in both groups, but type 2 diabetic subjects had higher median levels of alanine aminotransferase than type 1. CONCLUSIONS: A higher prevalence of hepatitis C infection was detected in type 2 diabetic patients in comparison with blood donors in our region, in accordance with study data from different populations. If all type 2 diabetic patients should undergo regular screening for hepatitis C infection remains a question.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Diabetes Mellitus, Type 1/complications , /complications , Hepatitis C Antibodies/blood , Hepatitis C/epidemiology , Brazil/epidemiology , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Epidemiologic Methods , Hepatitis C/complications
17.
Arq. gastroenterol ; 42(2): 83-88, abr.-jun. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-410676

ABSTRACT

RACIONAL: A qualidade de vida do doador após transplante hepático intervivos ainda não foi avaliada em nosso meio. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida do doador após transplante hepático intervivos. MÉTODOS: De um total de 300 transplantes hepáticos, 51 foram de doadores vivos. Doadores com seguimento menor do que 6 meses e os que não quiseram participar do estudo foram excluídos. Os doadores responderam a um questionário de 28 perguntas abordando os vários aspectos da doação, sendo também avaliados dados demográficos e clínicos dos mesmos. RESULTADOS: Trinta e sete doadores aceitaram participar do estudo. Destes, 32 eram parentes de primeiro ou de segundo grau do receptor. O esclarecimento sobre o caráter voluntário da doação foi adequado para todos pacientes. Apenas um (2 por cento) não doaria novamente. A dor pós-operatória foi pior do que o esperado para 22 doadores (59 por cento). O retorno às atividades normais ocorreu em menos de 3 meses para 21 doadores (57 por cento). Vinte e um doadores (57 por cento) tiveram perda financeira com a doação devido a gastos com medicamentos, exames, transporte ou perda de rendimentos. Trinta e três (89 por cento) não tiveram modificação ou limitação na sua vida após a doação. Os aspectos mais negativos da doação foram a dor pós-operatória e a presença de cicatriz cirúrgica. A maioria das complicações pós-operatória foi resolvida com o tratamento clínico, mas complicações graves ou potencialmente fatais ocorreram em dois pacientes. CONCLUSÕES: A maioria dos doadores apresentou boa recuperação e retornou completamente as suas atividades normais poucos meses após a doação. O aspecto mais negativo da doação foi a dor pós-operatória.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Liver Transplantation , Living Donors/psychology , Postoperative Complications/psychology , Quality of Life , Chi-Square Distribution , Confidence Intervals , Hepatectomy/adverse effects , Liver Transplantation/psychology , Pain, Postoperative/etiology , Surveys and Questionnaires , Tissue and Organ Harvesting/adverse effects
18.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(3): 158-163, maio-jun. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-411174

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar o custo do transplante hepático cadavérico com o transplante intervivos em adultos. MÉTODOS: O custo total de 25 transplantes hepáticos cadavéricos e 22 transplantes intervivos de adultos foi considerado do dia da internação hospitalar até o dia da alta hospitalar. Os custos das complicações pós-transplante e de seguimento do doador não foram incluídos. RESULTADOS: Não houve diferença na duração da internação hospitalar entre os receptores de transplante cadavérico (13,2± 4,1 dias) e os de transplante intervivos (15,4± 4,5 dias). O custo com a retirada do fígado para o transplante intervivos (US$ 4.975,08± 565,34) foi mais elevado do que para o transplante cadavérico (US$ 3.081,73± 305,57) (p<0,001). O custo de implantação do fígado foi similar para os dois tipos de transplante. O custo do uso do centro cirúrgico e de materiais foi maior para o transplante intervivos e o de medicações, exames complementares e derivados de sangue foi maior para o transplante cadavérico. O item mais caro no transplante hepático, tanto no cadavérico como no intervivos, foi o custo com medicamentos. O custo total foi maior no transplante intervivos (US$ 22.986,60± 1.477,09) do que no transplante cadavérico (US$ 21.582,90± 1.818,11) (p=0,0022). CONCLUSÕES: O custo do transplante hepático intervivos é mais elevado do que o cadavérico em adultos.


Subject(s)
Adult , Humans , Male , Middle Aged , Living Donors , Liver Cirrhosis/surgery , Liver Transplantation/economics , Cadaver , Costs and Cost Analysis , Hospitalization/economics , Tissue and Organ Harvesting/economics
19.
Arq. gastroenterol ; 41(1): 10-17, jan.-mar. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-384763

ABSTRACT

RACIONAL: Anormalidades na função sexual e reprodutiva são comuns em pacientes com hepatopatia crônica avançada e podem ser revertidas após transplante hepático bem-sucedido. OBJETIVO: Avaliar aspectos da função sexual e reprodutiva em mulheres submetidas a transplante de fígado no Serviço de Transplante Hepático do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR. PACIENTES E MÉTODOS: Entre setembro de 1991 e dezembro de 2001, 94 mulheres foram submetidas a transplante hepático. Vinte e oito delas (idade média 44,17 ± 13,60 anos) preencheram os seguintes critérios de inclusão: idade > 16 anos na época do transplante, sobrevida pós-transplante > 6 meses, estar em acompanhamento regular no Serviço na época do estudo e concordância em participar do mesmo. Os prontuários médicos foram revisados e as pacientes responderam a um questionário abordando padrão dos ciclos menstruais no pré e pós-transplante, gravidez no pós-transplante, métodos contraceptivos no pré e pós-transplante, freqüência de realização de citologia oncótica cervical no pré e pós-transplante, ocorrência de neoplasia ginecológica pós-transplante, além de questionário específico para o domínio da sexualidade no período pós-transplante. RESULTADOS: A mediana do tempo de seguimento pós-transplante das 28 pacientes foi de 36,5 meses (6-110 meses) e a principal indicação para o transplante foi cirrose associada à hepatite C (25 por cento). Todas as pacientes apresentavam função normal do enxerto. Excluindo-se 6 pacientes em menopausa (natural ou cirúrgica), 13 das 22 pacientes (59,1 por cento) com potencial de menstruar apresentavam amenorréia no ano anterior ao transplante. Dezenove dessas 22 pacientes (86,4 por cento) reassumiram os ciclos menstruais após o transplante, com mediana de 1 mês pós-transplante (1 a 7 meses). Todas as pacientes com idade inferior a 45 anos voltaram a menstruar após o transplante. Quatro gestações bem-sucedidas ocorreram em três pacientes, sendo uma gestação gemelar. Cerca de 70 por cento das transplantadas realizavam exame de citologia oncótica cervical pelo menos uma vez ao ano. Um caso de carcinoma adenoescamoso de endométrio foi identificado em uma paciente de 64 anos, 36 meses após o transplante, tratado cirurgicamente com sucesso. Cerca de 71,4 por cento das pacientes referiram vida sexual ativa pós-transplante, sendo que 70 por cento delas consideravam-na satisfatória. CONCLUSÕES: Após transplante hepático bem-sucedido, a maioria das...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Middle Aged , Liver Transplantation , Reproductive Behavior/physiology , Sexual Behavior/physiology , Cross-Sectional Studies , Hepatitis C/surgery , Hepatitis, Autoimmune/surgery , Liver Cirrhosis/surgery , Menstrual Cycle/physiology
20.
Arq. gastroenterol ; 39(4): 246-247, out.-dez. 2002.
Article in English | LILACS | ID: lil-341829

ABSTRACT

Report of a case of successful twin pregnancy following liver transplantation. PATIENT AND METHOD: A 42-year-old nulliparous-woman was subjected to an orthotopic liver transplantation due to Budd-Chiari syndrome. Sixteen months after the transplantation, an ultrasonography revealed twin pregnancy. Her prenatal course was uneventful, except for mild arterial hypertension. The immunosuppressive agents used during pregnancy were cyclosporine and prednisone. RESULT: The patient gave birth to two healthy girls at 37 weeks of gestation. The patient's postpartum course was uneventful with normal liver and renal function tests. CONCLUSION: Following successful pregnancy, women may become pregnant and give birth to normal children, including twins


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Liver Transplantation , Pregnancy Complications , Pregnancy Outcome , Pregnancy, Multiple , Budd-Chiari Syndrome , Immunosuppressive Agents , Liver Transplantation , Twins
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL